Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, e sua equipe estão debruçados sobre um projeto que agradará a equipe econômica. Trata-se da criação de uma espécie de “PIX parcelado”. Essa nova função permitiria que as pessoas fizessem compras a prazo usando o próprio PIX. A equação não é simples: teria de tangenciar o crédito bancário. Uma das ideias é que o pagamento seja vinculado ao salário ou aposentadoria, com desconto mensal direto em folha.
A equipe de Roberto Campos tem que correr para regulamentar o Pix parcelado porque algumas instituições bancárias já oferecem a modalidade, sem muitas garantias para os clientes. Funciona assim: só precisa configurar uma transferência normalmente. Entretanto, na hora de confirmar o pagamento, você deve escolher o seu cartão de crédito como fonte do dinheiro. Nubank (primeiro a lançar essa modalidade no Brasil), PicPay e Santander já estão nessa.
“É o dito popular a ser considerado. Morreu, eleitoralmente, pela boca, não pelo que fez. Morreu como peixe”, de Marco Aurélio Mello, ex-ministro do STF, sobre a derrota de Bolsonaro.
Não chega a ser surpresa para ninguém que o presidente Lula, todas as vezes que fala de improviso, acaba dizendo alguma bobagem. Na semana passada, contudo, num curto espaço de tempo, bateu um recorde: despachou no ar três disparates. Primeiro, “Tenho orgulho de ser chamado de comunista”; segundo, “não vou aceitar a crítica de ninguém”; e finalmente, “O conceito de democracia é relativo”, debochando da situação do povo venezuelano de Chávez a Maduro.
Para a grande massa brasileira, “comunismo é quando você tem que dividir sua casa com estranhos”. Até governantes da esquerda participantes do Foro de São Paulo nunca chegaram a tanto: preferem ficar no socialismo. A afirmação de que não vai aceitar críticas de ninguém é razoável e o regime de Maduro proibiu Maria Corina Machado de registrar sua pré-candidatura à eleição de 2024.
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, já disse que “não é um bolsonarista raiz”. Seu comentário sobre a derrota de Jair Bolsonaro no TSE revela o contrário: “A liderança de Bolsonaro é inquestionável e perdura. Dezena de milhões contam com sua voz. Seguimos juntos, presidente”. Para os mais lúcidos, Tarcísio começa a pavimentar sua corrida à presidência em 2026, com Bolsonaro de “cabo eleitoral”.
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro não esticou qualquer comentário sobre a inelegibilidade do marido. Limitou-se a se colocar à disposição: “Estou às ordens, meu capitão”. Mais: Michelle está aparecendo nas redes sociais, sem fazer qualquer alusão ao resultado do julgamento do TSE. E fazendo a pergunta: “Você ainda está comigo?”. Agora, já aparece na parte de baixo do post: “Michelle senadora”. Seu tour por grandes cidades brasileiras no comando do PL Muller, ganha o primeiro tom eleitoral.
O presidente Lula ficou mais do que alegre com a condenação de Jair Bolsonaro pelo TSE: oito anos inelegível. Para o Chefe do Governo, apoiado por alguns aliados no mesmo entendimento, assim ficaria mais fácil sua reeleição em 2026. Não é bem assim: analistas mais lúcidos acham que vender uma reeleição seria uma parada dura. Os conservadores arrumarão um candidato de direita, sem os males que Bolsonaro distribuiu pelo país e os que votaram em Lula para derrubar Bolsonaro poderão engatar no novo nome.
Cobrança individualizada
Projeto de lei assinado pelo deputado estadual Elton Cristo (PP), em tramitação na Alerj, proíbe a medição e cobrança coletiva do consumo de água em condomínios situados em todo o Estado do Rio de Janeiro. O parlamentar cita a lei federal que já determinou que a fatura do consumo de água precisa ser individual.
Novo hospital em Nova Iguaçu
O deputado estadual Carlinhos BNH (PP) pediu ao governador Cláudio Castro a construção de um hospital oncológico em Nova Iguaçu. Segundo ele, a obra vai beneficiar a população da Baixada Fluminense. Carlinhos BNH já sonha colher os louros da iniciativa nas eleições municipais do ano que vem.
Ministros do TSE R$ 258.400,00
Os ministros do TSE não ganham muito para exercerem suas funções, mas cada um recebe jeton de R$ 10 mil mensais, 3% dos salários dos ministros do STF. São distribuídos R$ 340,2 mil para participarem das sessões da corte, este ano, cada sessão rendeu aos ministros o jeton de R$ 1.249,53. Os dados são da Transparência do TSE. De fevereiro a maio, com descontos somados, os ministros receberam R$ 258,4 mil.
A coluna Capital Político é escrita por Sidnei Domingues, jornalista, advogado e apresentador de TV e Sérgio Braga, jornalista e colunista político.
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