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Benedita ou Neguinho?

Por Nelson Lopes

O PT do Rio está rachado por algo que parecia consolidado: a candidatura de Benedita da Silva ao Senado. Agora, apoiado pelo prefeito de Maricá, Washington Quaquá, surge o nome do sambista Neguinho da Beija Flor para o cargo. A avaliação é que Neguinho ampliaria o eleitorado na Baixada Fluminense e no interior do estado, além de ser admirado por eleitores da esquerda à direita.

Benedita, que não é boba, estava com Lula, durante a visita ao Rio nesta quarta-feira, e reforçou que quer ser a candidata à Casa Alta.


Benedita tem moral….

Decana do Congresso, Benedita tem a moral de ser pioneira entre as mulheres negras na política. Por isso, ela é a favorita de partidos como PSOL e PCdoB. Em respeito à deputada, esses partidos sequer pretendem apresentar nomes, caso seja ela a escolhida. Caso seja Neguinho, esses partidos podem lançar nomes, o que pode rachar os votos da esquerda.


Apoios não faltam a Neguinho

Já o nome de Neguinho ganhou apoio formal da corrente interna majoritária da sigla, a CNB Favela. “Não podemos cometer novamente o erro de 2022, quando lançamos candidaturas que se fecharam no público de esquerda e restringiram nosso resultado eleitoral por não dialogar com as massas. Nossa prioridade deve ser a reeleição do presidente Lula e, para isso, precisamos de candidatos que sejam os mais amplos possíveis”, afirmam os dirigentes do PT fluminense vinculados ao grupo majoritário liderado pelo vice-presidente nacional do partido e atual prefeito de Maricá, Washington Quaquá.


Michelle repudia Lindbergh

Michelle Bolsonaro repudiou o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, por suposta perseguição política. Michelle afirma que o deputado estaria “abusando de sua autoridade” ao apresentar uma representação criminal contra Michelle na Procuradoria-Geral da República (PGR).

Nesta semana, Lindbergh protocolou uma representação criminal na Procuradoria-Geral da República (PGR) contra a ex-primeira-dama. Ele usa como base a auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) que identificou irregularidades graves no Programa Pátria Voluntária, coordenado por Michelle durante o governo Jair Bolsonaro. O documento solicita investigação pelos crimes de peculato-desvio, prevaricação, associação criminosa e improbidade.


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