Um esforço conjunto será feito neste mês de março na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) para aprovar projetos de lei que beneficiem as mulheres. Além disso, por conta do Dia Internacional da Mulher, Alerj programou uma série de eventos e inaugurou na última quarta-feira (8) em sua sede a Sala Lilás, para atender mulheres vítimas de violência.
A Alerj conta hoje com 15 deputadas, o maior percentual de todas as legislaturas. Por decisão do presidente da Casa, deputado Rodrigo Bacellar (PL), ao longo do mês, 11 delas presidirão sessões plenárias de votação.
“A mulher tem um olhar especial. Ela pode estar onde quiser. Ela consegue ser mãe, trabalhar na política e realizar várias atividades”, de Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama, em vídeo anunciando viagem por todo o Brasil.
Pessoas idosas são as principais vítimas de golpes virtuais e ações fraudulentas de telemarketing. Para dificultar a ação dos criminosos, o deputado Júlio Rocha (Agir) apresentou na Alerj projeto de lei que torna obrigatória a assinatura física dos idosos em todos os contratos de operação de crédito celebrados por telefone ou meio eletrônico.
Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, estava exagerando nos ataques ao presidente do Banco Central e à possibilidade de aumento dos combustíveis e Lula resolveu lhe telefonar. Antes de mais nada, ele enfrentou: “Ué, não posso falar o que estou pensando?”. E presidente: “Pode, desde que não me atrapalhe”.
Enquanto isso, amigos de Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, apostam que Gleisi está blefando. Dizem que os petistas querem que ele permaneça para ser responsabilizado pelo que der errado.
A polêmica sobre a volta dos impostos sobre combustíveis serve para reafirmar que Gleisi Hoffmann não apita nas decisões do governo. Nos últimos tempos, defendeu “recriar a Petrobras”, o que não tinha muito sentido se olhando o valor da companhia. Depois da festa de corrupção que assolou a estatal, a Petrobras chegou ao fundo do poço valendo R$ 4 bilhões. Graças a alguns sólidos presidentes, no final de 2022 estava avaliada em quase R$ 600 bilhões.
Um dos maiores exemplos de desperdício público no Brasil é o custo do Congresso Nacional. Cada um dos 513 deputados tem direito a 20 assessores. Já os 81 senadores, por sua vez, podem contratar 60 assessores cada. São 25 mil pessoas trabalhando no Congresso a um custo total de R$ 11 bilhões por ano (ou 30 milhões por dia). Segundo a BBC, é o segundo mais caro Parlamento do planeta. E todos têm direito a R$80 mil de auxílio para mudanças (RS 40 mil por finalizar a R$ 40 para iniciar seu mandato).
Além de 33 milhões de pessoas passando fome, o Brasil também vive o empobrecimento radical das crianças. Estudo do IBGE mostra que a fome e a pobreza já alcançam 46,2% da população de zero a 14 anos, um recorde. E desde 2017, o repasse federal para a merenda não sofre reajuste. A verba é de R$ 0,36 por estudantes do ensino fundamental ou médio, naturalizando distribuição de água e bolacha e forçando dois alunos a dividirem um único ovo cozido.
Na semana passada, Jair Bolsonaro, que está em Orlando desde 30 de dezembro (agora, já avisou que vai esticar mais tempo lá, além de março), telefonou para alguns parlamentares aliados para pedir empenho na criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobe atos golpistas de 8 de janeiro. Aliados do ex-presidente querem usar o colegiado para tentar buscar provas de que o governo Lula teria conhecimento dos riscos golpistas e que teria permitido sua realização para acabar com o acampamento em frente ao Exército. Alguns acham que poderiam até pedir o impeachment de Lula.
Jair Bolsonaro agora acha que poderá retornar ao Brasil em abril – não mais em março. E deu ao general da reserva Braga Netto a missão de ser o responsável por montar um esquema de segurança em sua volta. Além de agentes da Polícia Federal a que todo ex-presidente tem direito, Bolsonaro quer contratar também polícias aposentados – e pagos pelo PL. Braga também cuidará da segurança de Michelle em suas viagens pelo Brasil, também às custas do partido.
A ministra do Turismo, Daniela Carneiro, cuja nomeação provocou grande polêmica (e Lula não recuou), não apareceu em nenhum dos grandes eventos de carnaval. Ficou fora da folia do Rio, São Paulo, Salvador, Recife e Belo Horizonte, capitais onde esteve nas últimas semanas para “visitas técnicas”. Segundo cálculos, o calendário do carnaval brasileiro movimenta mais de R$ 8,1 bilhões na economia.
Juscelino Filho, ministro das Comunicações, hoje debaixo de denúncias, criador de cavalos no interior do Maranhão, quando estava na Câmara, quis criar o Dia Nacional do Cavalo. Argumentava que “cavalos sempre desempenharam um papel de importância na humanidade”. E recomendava a todos que praticassem o polo. O projeto foi devolvido. O ministro viaja em avião da FAB.
A coluna Capital Político é escrita por Sidnei Domingues, jornalista, advogado e apresentador de TV e Sérgio Braga, jornalista e colunista político.
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