Uma pesquisa realizada pelo Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) e pelo Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (SindilojasRio) revelou que, assim como no ano passado, cerca de 95% dos lojistas da capital fluminense participarão da Black Friday este ano. O levantamento, que entrevistou 250 lojistas, aponta para uma ampla adesão das lojas físicas, tanto de rua quanto de shopping, que visam atrair consumidores com descontos competitivos e outras vantagens.
Para os comerciantes, um dos principais atrativos das lojas físicas durante a Black Friday é a possibilidade de os consumidores levarem o produto imediatamente, sem precisar esperar por entregas, além de terem uma maior flexibilidade na negociação de preços. Esta é uma vantagem que muitas vezes não se aplica nas compras online, reforçando o apelo do comércio físico nessa data.
A pesquisa traz boas expectativas para este ano: 88% dos lojistas acreditam que as promoções de Black Friday poderão aumentar as vendas em até 10%, com descontos que variam entre 20% e 50%, conforme o nível de estoque e o planejamento para a temporada. No ano anterior, a expectativa de crescimento era de 12%, mas o aumento real das vendas ficou próximo a 10%, com variações de acordo com o setor.
Com a adesão da maioria das lojas físicas à Black Friday, o evento deixa de ser um fenômeno exclusivo do e-commerce e passa a ser uma data estratégica para o comércio de rua e os centros comerciais do Rio. Os lojistas apostam na variedade de produtos — de eletrodomésticos a vestuário e itens de decoração — como atrativo para os consumidores.
O valor médio das compras, esperado nesta Black Friday, está entre R$ 150 e R$ 350, com a maior parte das transações realizadas via cartão de crédito (55%) e um número considerável de compras parceladas (66%). Outras formas de pagamento como cartão de débito, PIX, dinheiro e crediário também serão aceitas.
Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio e do SindilojasRio, acredita que as vendas durante a Black Friday podem ter impacto direto nas compras de Natal, já que a antecipação de consumo em novembro pode reduzir parte da demanda de dezembro. “Num momento em que indicadores como volume de vendas, mercado de trabalho e renda estão aquecidos, a Black Friday pode servir como uma prévia das vendas de Natal, especialmente para segmentos que concentram uma boa parcela do 13º salário dos consumidores”, explica Gonçalves.
A Black Friday deste ano é vista, assim, como uma oportunidade para os lojistas alavancarem o faturamento e se prepararem para o começo de 2025. Gonçalves conclui: “Com a liberdade de mercado e a concorrência, os lojistas podem ajustar suas estratégias para aproveitar o evento e fechar o ano com resultados positivos, o que é essencial para manter o ritmo mesmo em períodos menos movimentados.”
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