Baixada Fluminense

Guarda Municipal e a lacuna em Nova Iguaçu

Muitas vezes criticadas por uma ou outra ação de conflito com a população, a Guarda Municipal, que teve seu dia celebrado nesta semana que passou, se faz necessária na atuação de controle urbano.

Principalmente nas cidades de médio e grande porte é visível a necessidade do trabalho dos agentes da Guarda Municipal. E uma dessas cidades é Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, que infelizmente não conta com a Guarda Municipal.

Nova Iguaçu é uma cidade que cresce continuamente e enfrenta desafios importantes em termos de segurança. O município necessita de uma força de segurança que seja sensível às necessidades locais, capaz de fortalecer o vínculo entre a comunidade e as instituições de segurança. A Guarda Municipal pode preencher essa lacuna de maneira eficaz.

A presença da Guarda Municipal em Nova Iguaçu não apenas contribuiria para a prevenção de crimes, mas também para uma maior sensação de segurança por parte dos cidadãos. Além disso, sua atuação pode ser direcionada a ações de apoio ao trânsito, à preservação do patrimônio público e ao bem-estar da população em geral. A Guarda Municipal é uma alternativa para enfrentar problemas de segurança de maneira mais próxima e integrada com a comunidade.

O professor Fernando Muguêt, que nasceu em Nova Iguaçu e reside há 42 anos na cidade, falou sobre a deficiência de não possuir uma guarda municipal.

Guarda Municipal em Nova Iguaçu

A lei diz que a guarda municipal deve zelar pela proteção dos direitos humanos fundamentais

Fernando Muguêt, professor

“É um projeto que está para acontecer desde 2016 e sempre na última hora, interesses pessoais são colocados à frente das nossas necessidades por mais segurança. A lei diz que a guarda municipal deve zelar pela proteção dos direitos humanos fundamentais, do exercício da cidadania e das liberdades públicas, pela preservação da vida e patrulhamento preventivo, e eu como cidadão vou bater nessa tecla mais firmemente ano que vem.”

“Vou trazer o movimento armamentista para dentro do projeto, caminhar lado a lado com o Pro Armas RJ, instituição que hoje atua como um regulador das nossas diretrizes armamentistas na figura do nosso coordenador estadual (Felipi Nini), junto com o Pro Armas nacional em Brasília (Marcos Pollon), envolver os clubes de tiro da cidade na formação da guarda, e na sua manutenção de treinamento, caso ela seja armada ou não.

“Vou acompanhar para que o projeto do atual governo não se concretize sem ouvir todos os setores que podem contribuir para o nascimento de um efetivo de servidores diferenciados não só na nossa cidade, mas de toda baixada fluminense”, completou Fernando, que além de professor, também faz parte das mais de 783.385 pessoas registradas como colecionadores, atiradores desportivos e caçadores (CACs), marca que supera o efetivo de todas as forças policiais brasileiras, composta por 657.385 agentes.

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