Por Leo Nogueira
“É Irreversível a tendência de mais gente ir morar no Centro”. Essa frase dita pelo presidente do Sindicato da Habitação (Secovi Rio), Pedro Wähmann, mostra que o trabalho de revitalização e fomento ao setor imobiliário do centro da capital fluminense segue em bom curso. O dirigente e o presidente da Associação Brasileira das Administradoras de Imóveis (Abadi), Rafael Thomé, lideraram a apresentação de uma pesquisa com os indicadores do setor imobiliário carioca nesta quinta-feira (16), na sede do Secovi.
“Essa região do Rio está pronta, tem tudo, os lançamentos tem sido um sucesso, inclusive com 14 projetos já aprovados, em que edifício que eram considerados comerciais vão se tornar residenciais. A ocupação residêncial nas periferias do Centro vai trazer comodidade para quem trabalha no local, serviços, comércio, tudo para atender essa demanda. Isso já está acontecendo na região do Porto Maravilha, que já tem quase 90% de ocupação”, disse Wähmann.
De acordo com Rafael Thomé, o setor imobiliário tem boas aspirações para o Centro do Rio, muito por conta do programa Reviver Centro, promovido pela Prefeitura da cidade. De acordo com o executivo, a região tem recebido uma maior procura por apartamentos.
“A gente percebe um aquecimento de locações do centro do Rio, que vem tendo um aumento de procura, reflexo do movimento que o Reviver Centro traz. Se você tem quatro ou cinco grandes empreendimentos residenciais que estão sendo lançados, isso já muda o perfil do local”.
“Quando se coloca um condomínio de 100 unidades, por exemplo, você tem, em média, 400 pessoas morando. Isso já atrai comércio e um tipo de vida diferente, que hoje o centro não tem. A ideia é que em cinco anos, o Centro do Rio pode ter uma transformação”, completa Thomé.
Citado por Thomé, o Reviver Centro é um plano de recuperação urbanística, cultural, social e econômica da região central do Rio, feito pela prefeitura do município. O objetivo é atrair novos moradores, aproveitando as construções existentes e terrenos que estão vazios há décadas.
De acordo com dados do Secovi Rio, das 322 unidades lançadas na região central em 2020, apenas 37% foram comercializadas. Já em 2022, na mesma parte da cidade, dos 2.519 imóveis lançados, 71,3% atraíram compradores – registrando o maior percentual considerando todas as regiões do município no ano passado.
O coordenador do Centro de Pesquisa e Análise da Informação do Secovi Rio, Maurício Eiras, comentou os dados e disse que o movimento de migração para a zona central da região já tem acontecido. “O centro lançou muito e vendeu muito, são empreendimentos com 1000 unidades ou 500 unidades. Essa parte das pessoas virem, já está acontecendo”, afirmou Eiras. Além do local, os representantes disseram que também tem aumentado a procura por apartamentos menores na Zona Sul do Rio, só que no sentido de compra de imóveis.
Quer saber mais sobre o setor imobiliário e o cenário da habitação no Rio? Acesse a coluna Secovi Rio em Ação.
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