O Governo do Estado do Rio de Janeiro, por meio das secretarias da Casa Civil e do Ambiente, assinou, na última terça-feira, 08/11, o termo de convênio com Fundação Parques e Jardins, órgão da prefeitura do Rio, para revitalizar o Campo de Santana, no Centro da capital fluminense. O projeto tem como objetivo aumentar a segurança e recuperar uma importante área de lazer da região. Durante o evento, foi feito o plantio de uma muda de palmeira-leque, simbolizando o início da restauração do espaço.
“Este é um espaço tradicional do Rio de Janeiro, que faz parte da história do nosso estado. Ao garantir essas melhorias vamos devolver à população uma importante área de lazer, melhorar o entorno e apoiar o forte comércio da região”, declarou o governador Cláudio Castro.
O convênio prevê que sejam realizadas ações para preservar os elementos naturais e melhorar a qualidade ambiental do espaço, incluindo a revitalização dos lagos, a recuperação dos monumentos, o aperfeiçoamento dos jardins e a preservação das árvores, além da implantação de um sistema de vigilância eletrônica. O investimento será de R$ 40 milhões. O valor é oriundo do saldo orçamentário de 2021 do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ).
“Esse convênio é fruto de muito diálogo e de uma importante parceria com o TCE. Essa articulação vai beneficiar diretamente o cidadão que voltará a contar com um espaço histórico e turístico do Estado – disse o secretário de Estado da Casa Civil”, Nicola Miccione.
A revitalização inclui ainda o restauro de portões e guaritas, reforma de canteiros, lagos e iluminação. Além disso, garantirá recuperação da drenagem, dos banheiros, renovação da sinalização, implementação de sistema de irrigação e manejo do paisagismo, e inclusão de composteira e viveiros.
“É uma satisfação para o TCE-RJ colaborar, por meio da disponibilização de recursos orçamentários, com a revitalização do Campo de Santana, um espaço fantástico no Centro do Rio e palco de eventos históricos. Trata-se de um espaço ímpar e que precisa ser mais bem aproveitado pela população”, afirmou o conselheiro-presidente do TCE, Rodrigo Melo do Nascimento.
O Campo de Santana é uma das maiores áreas verdes do Centro do Rio, com aproximadamente 130 mil metros quadrados, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac).
A região foi palco de momentos marcantes da história do país, como a aclamação do imperador Pedro I do Brasil, a Proclamação da República Brasileira (a casa de Deodoro da Fonseca ficava em frente ao Campo de Santana) e os protestos da Revolta da Vacina.
A denominação “Campo de Santana” originou-se em 1753 da igreja ali construída, local de grande afluência de devotos, que foi demolida em 1854 para dar lugar à primeira estação ferroviária urbana do Brasil, a Estação Dom Pedro II. Em 1941, no lugar da antiga estação, foi inaugurada a atual Estação Central do Brasil.
No seu entorno, foram erguidos importantes edifícios como: o Palácio do Conde dos Arcos (1819), que foi sede por cem anos do Senado brasileiro, hoje o prédio abriga a Faculdade Nacional de Direito da UFRJ, o prédio do Comando do Exército (1811), a sede da Prefeitura, a sede do corpo de bombeiros, a Escola Municipal Rivadávia Correia, a Casa da Moeda do Brasil (1863) – atual Arquivo Nacional, a Rádio MEC, e a Igreja de São Gonçalo Garcia e São Jorge.
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